Você é o maior catalisador para mudar num estado de crise
Há quem duvide que a crise possa ser um catalisador de oportunidades, mas a realidade mostra o contrário.
O tempo não para em qualquer época, principalmente em tempos mais bicudos, em que é preciso ainda mais criatividade para descobrir oportunidades e sair do aperto.
A crise econômica de um país como o nosso pode paralisar no início, mas, depois, tende a ser um motor para que novos empreendimentos surjam sob a batuta de empreendedores criativos e proativos espalhados em todos os setores da economia.
Crise não é sinônimo de problema
Todo o momento de crise gera apreensão. Como será que ficam os negócios agora? O que fazer se ninguém tem dinheiro para comprar?
A resposta nos chega por meio de uma palavrinha nada mágica: empreendedorismo.
Empreender é marca registrada do brasileiro. Ele sabe até mesmo por intuição que só depende dele para iniciar novos projetos e correr atrás das parcerias.
O melhor dos mundos nas crises é avançar enquanto os pessimistas de plantão ficam paralisados, vendo uma hecatombe nas suas contas e negócios, esquecendo-se que dependem deles também sair da atmosfera negativa e rumar para a ação com positivismo e confiança.
Empreender é plantar oportunidades
Se em tempos de vacas gordas os negócios mantêm-se em um ritmo constante, nas crises vale mesmo enxergar as oportunidades.
No setor de máquinas industriais, por exemplo, a oportunidade pode estar na aquisição de um equipamento que facilite a produção de um produto inovador pensado justamente para os tempos de crise.
Quantas vezes olhamos para as coisas e nos acostumamos com elas, deixando para trás um olhar mais acurado para descobrir que poderíamos aproveitar uma máquina para empreender um novo produto, ou fazer uma inovação, ou mesmo fazer um melhor uso do equipamento. O que muda aqui é a forma de ver uma situação. Nas crises de modo geral somos impelidos a descobrir novas coisas e parece até que funcionamos melhor.
Cabe notar para ilustrar que uma máquina que foi criada para um propósito específico pode, num dado momento, servir para outro propósito que pode dar início a um novo empreendimento. A crise pode ser a causa e, o novo empreendimento, o efeito. Uma mente que pensa quando posta à prova pode gerar descobertas inesperadas e muito interessantes.
Aquilo que um dia se pensou agora pode ser a hora
Não raro acontece de se ter ideia de negócios potenciais, mas que, naquele instante, não eram factíveis.
Mas, e nos tempos de crise? Será que a hora é agora?
Como diz aquela canção popular, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
Crise acontece para ser superada. O empreendedorismo nacional mostra seu vigor sobretudo nesses tempos em que o assunto principal é pintar de vermelho não somente as contas públicas do governo e das empresas, mas também o horizonte de muitas boas ideias.
Isso só reforça que uma crise só tem razão de ser quando cumpre seu papel principal de fazer despertar o gênio humano e sua capacidade incrível de superação.
Isso revela outro dado não menos importante: não existe crise invencível. Uma simples mudança de ponto de vista, ou uma mudança de paradigma por exemplo, pode ser o suficiente para derrotá-la. Quando se trata de crise econômica, essa receita também pode ser eficaz pois aquilo que assola um país terá força proporcional contrária – um povo inteiro – lutando com seu vigor e criatividade para superar a situação difícil.
Fazer diferente alguma coisa que repetimos à exaustão traz grande potencial para as mudanças. Por isso que empreender é o melhor negócio em tempos de crise. Os números no país o confirmam, e a disposição de vários setores da sociedade também. Assim não há crise que fique em pé!